Sobre mapas e lembranças (andré luiz oliveira) Eu acredito em alguns dias E ainda assim respiro lágrimas. Se daquele beijo restou uma imagem enquadrada É porque gostávamos mais de fotografia que de romances Vês agora que nem por isso somos menos concorrentes Apenas deixamos de lado as ilusões do enlace Que nos mergulhou num idílio de conforto e doçura Mas o gosto da distância não é ruim.
Eu acredito em alguns dias E ainda assim recebo flores. Se fosse possível um último toque Pediria para que te vestisses de branco Pra te mostrar os erros escondidos naqueles sonhos
Eu acredito em alguns dias E ainda assim carrego mágoas. Parece que a dor te trouxe pra perto Mas não sabes em que posição atracar Pois os meus desejos não se criam em mapas Como tuas eternas lembranças... |
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4 comentários:
a poesia vivifica muito o "eu", o que e a deixa sem maiores complexidades com os entrelaçamentos-intersubjetivos...vc escreve bem garoto, mas precisa se desgarrar do "eu". lembre que foi em torno desta entidade que se edificou a razão colonizadora e seus vícios perversos... lhe indico visitar os quadros de picasso em seu momento "extraviado" para ligar o eu a vapores e simultâneidades...
MAS NÃO DEIXE DE ESCREVER, JAMAIS!!!ATÉ PQ VEJO TRAÇOS DE INQUETAÇÃO A GERMINAREM....ABRAÇOS!!!!!
mas de que "eu" falas notável anônimo? trata-se de uma música datada, experimentada todavia inquietante, antes mesmo de sinalizar uma inquietação fugaz num prisma qualquer, como indica sua sugestão.
lembre-se também que não poderás fugir de/desmontar certas categorias sem mergulhar no pântano de onde se erguem suas raízes, pois pareceria dos mais modestos entre os críticos descuidados.
lembre-se ainda: a palavra é perigosa e escorregadia contanto que o “eu”, antes de assinalar o lugar do pessoal, do manifestante, pode encenar enunciações cujo sujeito-pessoal-do-caso-reto encontra-se anulado em sua própria função individuada e “poderosa”... ou seja, tudo é muito engraçado: o eu no nós, no vós, no tal, no qual... enfim, quem sabe o caminho não seja descolonização do “eu” em seu lugar de “eu”? se no meu módico texto o eu parece assinalar uma centralidade aparente é sob condição de ser o [eu]nuco que mina (ou pulveriza) o pronome procriador de premissas de causa-efeitos que nutre toda vontade de verdade/ e de razão.
mas me divirto deveras com o poder das palavras e do diálogo... rsrsrsrsrs
abraços,
do autor
Malandro!!!!!!
Escolhi o adjetivo a dedo em minha estrutura lexal!!!
Malandro é vc lírio do campo! Sujeito sem coração!
rsrsrsrsrsrsrsrs...
ah! depois tenho sugestões acerca dos próximos episódios do fran-góes.
abraço,
andré luiz oliveira
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