ESTÉTICA DO OPRIMIDO
Para além do palco fica o ser integral
A mais recente pesquisa de Augusto Boal e da Equipe do CTO-Rio, os alicerces teóricos e os primeiros resultados dessa experiência estão registrados no livro Aesthetics of the Oppressed, lançado pela editora Routledge, em Londres, Reino Unido, em março de 2006.
A estética do oprimido tem por fundamento a certeza de que somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos, porque todo ser humano é expansivo.
Mais do que simples atores
A estética do oprimido visa promover a expansão da vida intelectual e estética de participantes de Grupos Populares de Teatro do Oprimido, evitando que exercitem apenas a função de ator, que representa personagens no palco. Os integrantes desses grupos são estimulados, através de meios estéticos, a expandirem a capacidade de compreensão do mundo e as possibilidades de transmitirem aos demais membros de suas comunidades - bem como aos de outras - os conhecimentos adquiridos, descobertos, inventados ou reinventados.
A estética do oprimido baseia-se na idéia de que o Teatro do Oprimido é um teatro essencial - no sentido de estar na essência própria do ser humano. Trata-se do teatro que todo ser humano é, por sua capacidade de ver-se agindo, de ser espectador de si próprio. De se separar em ator e espectador para multiplicar a capacidade de entender sua própria ação.
O ser humano, diferentemente de todas as outras espécies de animais, é capaz de se ver agindo, de analisar a situação em que se encontra e, como um diretor, dirigir a ação. Como figurinista tenta adequar sua aparência à situação e ao cenário onde vai atuar. Como dramaturgo produz o texto conforme a ocasião. Como ser humano é capaz de representar a realidade, recriar o real em imagem, para entender sua existência e imaginar sua ação futura.
O Teatro do Oprimido atua nesse sentido, estimulando as pessoas a descobrirem o que já são, a revelarem para si próprias que são potência, que, por serem capazes de metaforizar o mundo, ou seja, de representá-lo, são capazes de recriá-lo. O objetivo é que essa descoberta ou redescoberta permita que cada um se aproprie do que originalmente é seu: a capacidade de ver-se agindo, de analisar e recriar o real, de imaginar e inventar o futuro. Para ajudar cada um a descobrir essa potência e capacidade transformadora, promovem-se atividades artísticas em quatro eixos:
A estética do oprimido tem por fundamento a certeza de que somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos, porque todo ser humano é expansivo.
Mais do que simples atores
A estética do oprimido visa promover a expansão da vida intelectual e estética de participantes de Grupos Populares de Teatro do Oprimido, evitando que exercitem apenas a função de ator, que representa personagens no palco. Os integrantes desses grupos são estimulados, através de meios estéticos, a expandirem a capacidade de compreensão do mundo e as possibilidades de transmitirem aos demais membros de suas comunidades - bem como aos de outras - os conhecimentos adquiridos, descobertos, inventados ou reinventados.
A estética do oprimido baseia-se na idéia de que o Teatro do Oprimido é um teatro essencial - no sentido de estar na essência própria do ser humano. Trata-se do teatro que todo ser humano é, por sua capacidade de ver-se agindo, de ser espectador de si próprio. De se separar em ator e espectador para multiplicar a capacidade de entender sua própria ação.
O ser humano, diferentemente de todas as outras espécies de animais, é capaz de se ver agindo, de analisar a situação em que se encontra e, como um diretor, dirigir a ação. Como figurinista tenta adequar sua aparência à situação e ao cenário onde vai atuar. Como dramaturgo produz o texto conforme a ocasião. Como ser humano é capaz de representar a realidade, recriar o real em imagem, para entender sua existência e imaginar sua ação futura.
O Teatro do Oprimido atua nesse sentido, estimulando as pessoas a descobrirem o que já são, a revelarem para si próprias que são potência, que, por serem capazes de metaforizar o mundo, ou seja, de representá-lo, são capazes de recriá-lo. O objetivo é que essa descoberta ou redescoberta permita que cada um se aproprie do que originalmente é seu: a capacidade de ver-se agindo, de analisar e recriar o real, de imaginar e inventar o futuro. Para ajudar cada um a descobrir essa potência e capacidade transformadora, promovem-se atividades artísticas em quatro eixos:
- Palavra: falada/ escrita: os participantes produzem poesias, poemas, reflexões: "o que mais me impressionou" (relato sobre situações que impressionam os participantes no dia-a-dia), "declaração de identidade" (carta para algum interlocutor - conhecido ou não - com descrição do remetente), artigos, contos, além de textos dos espetáculos.
- Imagem: atividades de artes plásticas, com produções de desenhos, figuras, criação de esculturas a partir de objetos encontrados; fotografia - análise do mundo que nos cerca e, criação de cenas e espetáculos.
- Som: sonoridade: pesquisa sonora, descoberta do potencial da voz, instrumentos existentes/ inventados, música e criação de dança a partir de movimentos da vida cotidiana.
- Ética: diálogos/ conversação: promoção de encontros com especialistas e promoção de centros de estudos de: filosofia, história, ecologia, economia, política e vida social.
O trabalho da estética do oprimido vem sendo desenvolvido de maneira Populares de Teatro de Oprimido coordenados pelo CTO-Rio, no Rio de Janeiro, assim como em workshops internacionais.
Teatro do Oprimido
Método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro. O TO cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores.
fonte:http://www.eja.org.br ou www.ctorio.org.br
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