Prelúdio à fruição (André Luiz Oliveira) A inspiração é pouca e a fome muita Não desejo as frases, não as sinto minhas. Não perderei tempo valorando os vibratos das rimas, Iludir-me atribuindo as variáveis da equação cansada da métrica. Uma necessidade carnal me consome o sentimento das coisas Que não posso tragar e mastigar. Quero desobrigar-me da crítica caçadora de sintaxes, Sentir o meio-dia adiantado aliciar meu estômago Lubrificar a organicidade maquínica do meu intestino Com farinha, feijão, um pedaço de carne, suco feito às pressas Ou água mesmo, e sua limpidez duvidosa. Abastecido, mandarei às favas os bons tons e a cerimônia retórica Que bucho vazio não vinga poesia colorida. |
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
2 comentários:
hehehehehehe de fuder!!!!!!!!
esse é o melhor. do caralho!
Postar um comentário